Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Logística

Estudo aponta tendências para a logística e transporte do país

A Tópico foi a responsável pelo relatório “As 8 tendências para o Setor Logístico em 2020”

07/01/2020 23h49

O relatório “As 8 tendências para o Setor Logístico em 2020” aborda temas como cenário econômico, geração de empregos, investimentos e inovações como inteligência artificial, same day delivery e monitoramento em tempo real O que deve impactar e ditar as regras para os segmentos de logística, transporte e armazenagem do país, no próximo ano? De acordo com o relatório “As 8 tendências para o Setor Logístico em 2020”, elaborado pela Tópico, um melhor cenário econômico, baixo investimento em infraestrutura e transporte, ascensão das infraestruturas flexíveis (galpões modulares revestidos em lona), geração de empregos, same day delivery, monitoramento em tempo real, inteligência e segurança de dados são aspectos que vão influenciar os rumos do mercado.

Com base em projeções realistas, o estudo apresenta um panorama do setor brasileiro a partir do contexto macroeconômico, com o objetivo de apontar que tipo de soluções, de fato, terão aderência. “Apesar dos primeiros sinais de reação na economia, outras variáveis indicam que o setor ainda terá que lidar com grandes desafios em 2020”, aponta Silvia Ayala, coordenadora do estudo e gerente comercial da Tópico.

Exemplo disso é o fato de que o orçamento destinado para infraestrutura de transporte será o menor em 16 anos, o que deve aumentar os custos das empresas com transporte, reduzindo a competitividade. Isso sinaliza que, assim como nos últimos anos, 2020 exigirá muita capacidade de planejamento, visando um gerenciamento cuidadoso da demanda, estoque e logística, buscando a redução os custos e otimização dos recursos disponíveis.

Por outro lado, o cenário econômico deve melhorar em 2020. A expectativa de crescimento econômico do país é de, pelo menos, o dobro do que está previsto para este ano. Dois levantamentos reforçam a projeção positiva do estudo elaborado pela Tópico. O relatório Perspectiva Econômica Global, realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), estima um crescimento de 2% para o PIB brasileiro e os números da pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central na segunda quinzena de novembro, apontam na mesma direção.

Existe também a expectativa de um recuo na taxa de desemprego, que deverá fechar o ano de 2020 em 10,8%. De acordo com o relatório “As 8 tendências para o Setor Logístico em 2020”, isso deverá impactar, especialmente, as áreas ligadas à tecnologia e inteligência artificial, uma vez que são estratégicas para expansão de atividades, otimização da operação e redução de custos.

Consumidor 4.0

“Tão importante quanto compreender o contexto macroeconômico que está se desenhando para o próximo ano, é analisar algumas das tendências globais relacionadas ao consumo e aos novos hábitos do consumidor 4.0. O setor de transporte e logística deverá ser muito impactado pelo grau de exigência e concorrência cada vez maior, principalmente em relação às entregas”, destaca o relatório divulgado pela Tópico.

Caso do Same Day Delivery, que ainda é um desafio para a grande maioria das empresas no Brasil. Mais do que nunca, é indispensável que o estoque esteja, virtual e fisicamente, mais próximo do cliente. “Fisicamente, é necessário que as empresas tenham este estoque disponível em locais muito próximos ao cliente. Novamente, torna-se imprescindível que as soluções em armazenagem sejam escolhidas de maneira muito estratégica”, indica o relatório.

O consumidor 4.0 também espera mais transparência e
informação. Por meio de GPS instalados nos veículos de entrega, aplicativos e outros dispositivos, o rastreamento das entregas tem sido cada vez mais preciso. Agora, a tendência é que o consumidor final tenha cada vez mais acesso a estas informações.

Muitas tecnologias têm sido desenvolvidas e aplicadas no setor ao redor do mundo. As inovações vão desde veículos autônomos até exoesqueletos que auxiliam no trabalho e preservam a saúde dos profissionais que atuam nos armazéns. “No entanto, no Brasil, as inovações tecnológicas mais procuradas no ano que vem, devem ser aquelas que, de alguma forma, contribuam para redução de custos”, destaca o estudo.

Outro aspecto que o relatório da Tópico aborda é a análise e segurança de dados. Ferramentas de Analytics irão colocar os dados no centro dos processos de logística, ajudando a reduzir os custos e aumentando a eficiência da operação. Frisa o relatório: “Essas soluções devem oferecer maior precisão no gerenciamento integrado das informações e nas análises de resultados para tomadas de decisão estratégica ainda mais embasadas.

Com o rápido crescimento da IoT (Internet das Coisas), em função do aumento do número de dispositivos conectados à rede, o relatório mais recente da Gartner prevê, para o próximo ano, maior incidência de falhas com equipamentos ligados a internet. A conseqüência disso deve ser um maior investimento em segurança para solucionar esses problemas.

Armazenagem 

O estudo “As 8 tendências para o Setor Logístico em 2020” aponta, ainda, que, apesar de o crescimento do segmento de infraestrutura flexível estar, em parte, relacionado ao contexto de instabilidade econômica, a tendência é que estas soluções sejam procuradas mesmo em um contexto de maior estabilidade, já que demandam um investimento menor e reduz os espaços ociosos, independente do cenário econômico.

Sobre a Tópico

Fundada há 40 anos, a Tópico é a empresa líder no mercado nacional no segmento de infraestruturas flexíveis. Com mais de 2,5 milhões de m² instalados, a empresa – que vende e aluga galpões flexíveis – contabiliza mais de 800 empresas em carteira, sendo a maioria indústrias dos mais diversos setores, agronegócio, empresas de logística, infraestrutura e serviços em geral.

Com fábrica própria e centro de distribuição localizados em Embu das Artes, São Paulo, a empresa também possui seis filiais espalhadas pelo País: em São Paulo (capital), Itaguaí (RJ), Contagem (MG), Joinville (SC), Simões Filho (BA) e Parauapebas (PA). Em 2014 a empresa, que era familiar, fundiu-se e após deu início a entrada no Private Equity Fund, Southern Cross Group (fundo latino americano presente em seis países), e iniciou um processo de profissionalização.