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A frota de porta-contêineres ociosa do mundo encolheu ainda mais na primeira quinzena de agosto, à medida que mais navios grandes concluíram a doca seca e voltaram a fornecer serviços geradores de receita.

Em detalhe, o levantamento mais recente da Alphaliner, realizado em 15 de agosto, contabilizou 230 navios com 867.358 TEUs como ociosos. Isso equivale a 3,4% da capacidade total da frota de contêineres. Trata-se de uma redução moderada em relação à máxima dos últimos 12 meses, 3,8%, registrada em meados de julho.

Em comparação com a contagem anterior da Alphaliner no início de agosto, a frota ociosa caiu em 17 navios e 67.035 TEUs de capacidade.

As embarcações registradas como “em reparo” continuaram a diminuir em 8 unidades e 84.765 TEUs nos últimos quinze dias. O segmento ficou em 173 navios para 596.767 TEUs em meados de agosto. E, a contagem de navios comercialmente inativos foi reduzida em nove navios, mas aumentou ligeiramente em termos de capacidade em 17.730 TEUs. Ficou em 57 navios e 270.591 TEUs.

O ligeiro aumento na tonelagem ociosa veio de navios completando seus reparos e esperando para serem alocados para sua próxima missão.

Por outro lado, as unidades ociosas controladas pelas companhias marítimas diminuíram dez navios, mas aumentaram 18.785 TEUs durante a quinzena, chegando a 42 navios por 233.655 TEUs. Por sua vez, a capacidade ociosa dos proprietários não operacionais aumentou uma unidade, mas diminuiu 1.055 TEUs de capacidade, restando 15 navios de 36.936 TEUs.

Como resultado, os navios ociosos comercialmente representavam 31% da frota ociosa em 15 de agosto, enquanto a capacidade contabilizada como "em reparo" caiu de 73% para 69% em relação à contagem anterior do Alphaliner .

Fonte: Mundo Marítimo