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Gestão

General Motors demite cerca de 1.000 funcionários

Os trabalhadores, em sua maioria, exercem funções administrativas, burocráticas ou de gerenciamento

17/11/2024 10h12

Foto: Divulgação

A General Motors (GM) demitiu cerca de 1.000 funcionários em todo o mundo, cortando custos enquanto tenta competir em um mercado automobilístico global lotado. Os trabalhadores, em sua maioria, exercem funções administrativas, burocráticas ou de gerenciamento.

 “Precisamos otimizar a velocidade e a excelência”, disse a empresa através de comunicado. “Isso inclui operar com eficiência, garantir que tenhamos a estrutura de equipe certa e focar em nossas principais prioridades.”

A GM e outras montadoras têm navegado em uma transição incerta para veículos elétricos, tanto nos EUA quanto no mundo, tentando descobrir onde investir capital e com que rapidez a mudança ocorrerá. A empresa teve de desenvolver e atualizar modelos movidos a gasolina e, ao mesmo tempo, investir em fábricas de baterias e de montagem de veículos elétricos, bem como em minerais e outras peças para a próxima geração de veículos elétricos.

Até setembro, as vendas de novos veículos elétricos (VEs) nos EUA aumentaram 7,2%, para cerca de 936 mil, segundo o site Motorintelligence. Esse é um crescimento mais lento do que o aumento de 47% em 2023. Mas as vendas de VEs este ano provavelmente ultrapassarão o recorde do ano passado, de 1,19 milhão, e a participação de VEs nas vendas de veículos novos este ano é de 7,9%, acima dos 7,6% do ano passado.

A GM tem cerca de 150 mil funcionários em todo o mundo, com o maior grupo em seu centro técnico no subúrbio de Warren, Michigan, em Detroit. A empresa tinha 76 mil funcionários de colarinho branco em todo o mundo no final do ano passado. O diretor financeiro Paul Jacobson disse, no mês passado, que a GM está no caminho certo para atingir sua meta de cortar US$ 2 bilhões em custos fixos até o final deste ano.

Em abril passado, cerca de 5 mil funcionários de colarinho branco da GM aceitaram as ofertas de aquisição da empresa, que a montadora disse na época ser suficiente para evitar demissões. A empresa ofereceu aquisições para trabalhadores com pelo menos cinco anos de serviço e executivos globais que estivessem na empresa há pelo menos dois anos. Na época, a empresa disse que não poderia descartar completamente as demissões no futuro, dizendo que “as separações involuntárias não são uma consideração no momento”.

Centenário no Brasil

A onda de demissões da GM, aparentemente, não afetou o andamento da GM no Brasil. A empresa está se preparando para comemorar o centenário da marca no país em 2025 e, além da chegada da nova geração do Onix e do Onix Plus, tem outras novidades previstas para o mercado verde-amarelo, incluindo um SUV inédito.

A mais recente diz respeito aos carros conectados. A montadora confirmou, na última quinta-feira (14), que o próximo lançamento da marca no país, o Equinox, estreará a tecnologia 5G nos carros da marca.