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A quinta geração do Jeep Grand Cherokee desembarca no Brasil, agora em versão única 4xe, denominação concedidas aos híbridos plug-in da marca. A primeira geração do SUV foi lançada em 1992, mas o modelo sempre manteve sua personalidade, afinal é um verdadeiro ícone.

Tanto que os designers da Jeep não ousam mexer em alguns elementos que são o DNA do Grand Cherokee, como a inclinação do para-brisa, as caixas de roda em forma de trapézio, a linha de cintura retilínea e o ângulo da coluna D. O desenho das rodas de 20 polegadas também guarda inspiração em gerações anteriores do SUV.

No entanto, a quinta geração do SUV traz novidades, como o ângulo negativo da grade de sete fendas, que será tendências para os futuros modelos da marca. Apesar de ter mantido o DNA, as linhas do Grand Cherokee são atuais. o veículo tem 4,91 metros de comprimento e 2,96m de entre-eixos.

Interior tem mais de 50 polegadas em telas

No interior, destaque para as telas, que somam mais de 50 polegadas: o quadro de instrumentos digital tem 10,25 polegadas e é configurável; o multimídia tem 10,1 polegadas; o head-up display colorido tem 10 polegadas. Mas as grandes novidades ficam por conta de uma tela de 10,25 polegadas dedicada apenas ao passageiro e do retrovisor interno, que é uma tela (e não um espelho) de 11,8 polegadas. Existem 8 tomadas USB espalhadas pelo novo Grand Cherokee.

O Jeep Grand Cherokee oferece muito conforto. Os bancos dianteiros têm ajustes elétricos, aquecimento e ventilação. Os ajustes do volante também são elétricos. De forma geral, o acabamento é bom, com couro nos bancos, painel e portas. Alguns apliques imitando madeira tentam elevar o padrão do interior, mas a parte inferior do painel e o console central trazem plástico nu, o que não combina com o preço do SUV.

O teto solar panorâmico deixa o interior mais aconchegante. Ainda é preciso destacar os vidros acústicos que filtram os sons que vêm de fora do SUV. O sistema de som premium, com 506 watts, também tem um sistema para eliminar ruídos. O espaço interno é bom, porém o banco traseiro tem o assento baixo em relação ao assoalho, prejudicando o conforto em longos trajetos. Já o túnel do assoalho é elevado, e atrapalha o passageiro central. Com abertura e fechamento elétrico, o porta-malas tem bom espaço, 580 litros.

Sistema híbrido plug-in do Grand Cherokee 4xe

O sistema híbrido do Jeep Grand Cherokee 4xe é formado por um motor 2.0 turbo a gasolina, além de dois propulsores elétricos, sendo que o dianteiro é mais fraquinho e utilizado para regeneração da energia de desaceleração do veículo, enquanto o traseiro é mais potente. Combinados, esses motores fornecem 380cv de potência e 65kgfm de torque. É tanta força que empurra o veículo de 2,5 toneladas até os 100km/h em 6,3 segundos.

O motorista pode optar por dirigir o Grand Cherokee no modo 100% elétrico, ou apenas com o motor a combustão ou ainda no modo híbrido. A bateria de 17,3 kWh fornece alcance de 29 quilômetros no modo puramente elétrico (padrão Inmetro). Como o sistema é plug-in, a recarga pode ser feita em uma tomada comum de 220V, com duração de 2h30min de 0 a 100%.

A transmissão tem câmbio automático de 8 marchas e tração 4×4 permanente, com reduzida. O sistema 4×4 funciona com qualquer combinação de motores. Existem 5 modos de condução que adaptam os parâmetros de rodagem conforme o tipo de superfície ou estilo de condução. Para completar as habilidades fora de estrada do Grand Cherokee, afinal, estamos falando de um Jeep, o SUV tem controle de descida, capacidade de imersão de 61 centímetros, câmera frontal que permite ver tudo o que vem pela frente e sistema que direciona o torque para as rodas com mais aderência.

Fonte: VRUM