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Se em 2022 foi um ano movimentado para a Honda do Brasil, com o lançamento das novas gerações de City e HR-V, 2023 promete ser ainda mais agitado. Serão pelo menos cinco novidades da marca japonesa até o fim do ano. Assim, a linha vai passar dos atuais três carros para oito.

A primeira novidade é a 11ª geração do Civic. O sedã deveria ter sido lançado no fim de 2022, mas a chegada atrasou e vai ocorrer no início de 2023. Pela primeira vez, o sedã oferecido no Brasil será híbrido – e, depois de 25 anos, volta a ser importado.

Caso siga as especificações de outros mercados, terá a mesma mecânica do Accord de geração anterior, que teve vida curta no Brasil. O sistema híbrido é pouco convencional, mas muito eficiente. São três motores. Um deles é o 2.0 de quatro cilindros a gasolina, que gera 140 cv e 18,9 kgfm e traciona as rodas dianteiras. Já os outros dois são elétricos e resultam em 184 cv e 32,1 kgfm.

Como eles não atuam de forma conjunta em praticamente nenhuma ocasião, não é possível informar potência e torque combinados. No padrão europeu, o sedã é capaz de rodar 20 km/l de gasolina.

O Civic 11, como costuma acontecer nas gerações ímpares, terá um desenho mais elegante e “comportado”. A Honda aposta em linhas limpas e um interior minimalista.

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Civic Type R

O segundo lançamento da Honda no Brasil é exatamente o oposto do sedã híbrido. A variante mais extrema do Civic, a Type R, dará as caras por aqui pela primeira vez, ainda no primeiro semestre.

Oferecido apenas na carroceria hatch, o Civic Type R tem motor 2.0 turbo de 330 cv e 42,2 kgfm de torque e, para a alegria dos puristas, câmbio manual de seis marchas.

O visual é mais invocado que nas demais versões – incluindo tomadas de ar mais generosas na frente e um enorme aerofólio na traseira, que ainda tem difusores e nada menos que três saídas de escapamento, sendo a do meio a mais larga.

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ZR-V

O ZR-V, terceiro lançamento da Honda em 2023 pode ser considerado... o SUV do Civic. Isso porque o utilitário esportivo usa a mesma plataforma da 11ª geração do sedã.

O ZR-V (que se chama HR-V nos Estados Unidos) chega importado do México e estreia por aqui no meio do ano com um conjunto mecânico conhecido dos brasileiros: motor 2.0 aspirado de 160 cv e 19,1 kgfm de torque e câmbio automático do tipo CVT. Resta saber se esse propulsor virá na configuração flex ou se vai beber apenas gasolina.

A missão do ZR-V é encarar SUVs médios como Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos. O trunfo da Honda é que seu modelo é maior: são 4,57 metros de comprimento, 2,65 m de entre-eixos e quase 700 litros de capacidade no porta-malas.

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Accord

A Honda vai expandir sua linha de híbridos no segundo semestre. O segundo carro eletrificado a ser lançado por aqui é a nova geração do Accord, apresentada em novembro passado.

A 11ª geração do sedã premium chama a atenção pela traseira completamente remodelada e pela grade esportiva na dianteira, seguindo o conservadorismo do Civic.

O interior também é bastante parecido com o do Civic – a maior diferença, além do porte, é que a central multimídia é maior, com 12,3 polegadas.

O novo Accord vai repetir a motorização da geração anterior, oferecida no Brasil por apenas seis meses. O sistema e:HEV combina um 2.0 16V aspirado de ciclo Atkinson de 145 cv e 17,8 kgfm e outros dois elétricos.

A unidade a gasolina movimenta o carro somente em velocidades maiores e constantes. Em conjunto, a potência combinada é de 207 cv e o torque, 34,1 kgfm. A grande diferença desse sistema é que o propulsor a gasolina atua quase sempre como um gerador para os motores elétricos.

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CR-V

O terceiro e último híbrido prometido pela Honda é o CR-V atualizado. O maior SUV da marca japonesa disponível no Brasil retorna já no final de 2023 com a mesmíssima mecânica do Accord.

Esteticamente o CR-V passa a se inspirar no irmão maior Passport, que recebeu estilo mais aventureiro em sua última reestilização com a versão TrailSport. Com isso, a linha de cintura ficou mais pronunciada, as medidas cresceram (1 cm na largura, 6,8 cm no comprimento e 4 cm no entre-eixos) e a coluna A foi reposicionada. Os retrovisores agora são fixados nas portas.

Já a cabine tem como inspiração os sedãs Civic e Accord – isso vale para o painel com design limpo, que traz uma malha de metal com padrão em formato de colmeia para esconder as saídas da ventilação, e a central multimídia no topo do console.

Fonte: Auto Esporte