Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Economia

Juro bancário atingiu 32,8% em outubro, maior índice em 19 meses

A Selic saltou de 2% em janeiro para 7,75% ao ano, segundo Banco Central

27/11/2021 10h41

Foto: Divulgação

Segundo informações do Banco Central (BC), o juro bancário médio com recursos livres de pessoas físicas e empresas atingiu 32,8% ao ano em outubro. O juro bancário médio com recursos livres não conta os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em setembro, o juro bancário médio estava em 30,6% e, conforme o BC, a taxa registrada no mês passado é a maior desde março de 2020, quando estava em 33,3%. De acordo com os números do BC, a alta dos juros bancários médios é reflexo do aumento da Selic, a taxa básica de juros da economia.

A Selic saltou de 2% em janeiro para 7,75% ao ano com o objetivo de tentar conter as pressões inflacionárias e também o spread bancário, que inclui a margem de lucro das instituições financeiras.

Crédito bancário em alta

Segundo dados do BC, as concessões de empréstimos bancários registraram novo aumento em outubro, subindo 1,74%. O cálculo foi feito após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes.

Ainda de acordo com o BC, as concessões somaram R$ 447 bilhões em outubro deste ano, maior patamar de toda a série histórica, que tem início em março de 2011.

Já o volume total do crédito ofertado pelos bancos, segundo a instituição, subiu 1,5% em outubro, para R$ 4,497 trilhões, na comparação com R$ 4,431 trilhões em setembro. Houve expansão de 0,9% na carteira de pessoas jurídicas e aumento de 1,9% na de pessoas físicas.

Para todo este ano, o Banco Central estima uma expansão de 12,6% no crédito bancário. Em 2020, impulsionado por linhas emergenciais de crédito para o combate aos efeitos da pandemia, o crédito bancário teve alta de 15,5%.

Fonte: G1