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Transporte Aquaviário

Movimentação de cargas nos portos do Amapá tem alta de 33%

Porto de Santana concentra 93% do mercado no estado

30/06/2020 15h23

Foto: Companhia Docas de Santana - Divulgação

O transporte de cargas nos portos do Amapá, em especial o de Santana, que concentra mais de 93% da movimentação no estado, apresentou oscilação nos 4 primeiros meses de 2020, mas com alta de 33% na soma total do período em relação ao 1º quadrimestre do ano passado. O total embarcado e desembarcado foi de 526.133 toneladas.

Os números da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostram que em janeiro e março houve alta na movimentação em 2019 (55,18% e 104,96%, respectivamente) enquanto fevereiro e abril tiveram queda em relação aos mesmos meses do ano passado (-11,17% e -52,46%, respectivamente).

A Companhia Docas de Santana (CDSA), que gerencia o maior porto do estado, justifica a oscilação em função da pandemia do novo coronavírus, onde o pico das infecções atingiu os países em diferentes períodos no começo de 2020.

“Em janeiro começou a divulgação da pandemia no mundo e as atividades deram uma parada. Em fevereiro, o Brasil ainda não estava com índices significativos, março melhorou bastante e em abril teve queda”, argumentou Glauco Cei, presidente da CDSA.

Apesar de dois meses de queda, a expectativa para o ano todo é de alta no transporte de cargas, principalmente soja, farelo de soja e cavaco, responsáveis por mais da metade do carregado pelos navios que ancoram no estado através do Rio Amazonas.

“Tivemos uma boa expectativa de exportação já que o Porto de Santana trabalha apenas com commodities [produtos usados como matéria-prima] com o dólar em baixa isso facilita muito a exportação”, completa Cei.

Para 2020, além na alta da movimentação de cargas, a CDSA prevê mais navios no porto do que no ano passado, com expectativa de 45 a 46 embarcações de grande porte. Em 2019 foram 41 e em 2018 o total de navios foi 40.

Entre os fatores para a expectativa de mais viagens está a pavimentação da BR-163, que liga o Centro-Oeste do pais ao Porto de Mirituba, em Itaituba no Pará. A rota é estratégica no escoamento da produção agrícola através do Rio Amazonas.

Fonte: G1