13/03/2021 07h26
Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil
A projeção para o volume de vendas do varejo brasileiro este ano foi reduzida de 3,5% para 3,1% pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Dois fatores influenciaram a nota estimativa: o recuo de 0,2% em janeiro, divulgado pelo IBGE, e as novas restrições a atividades e à circulação no combate ao novo avanço da Covid-19.
Para o presidente da confederação, José Roberto Tadros, a dependência do comércio físico ainda é muito grande. “Estamos dialogando com as autoridades para mostrar que o comércio formal trabalha com segurança e responsabilidade. A saúde é prioridade, sem dúvida, mas acreditamos que é possível fazê-lo sem descuidar do emprego, da economia e do social”, afirmou o dirigente.
Sobre janeiro, a CNC avalia que o fim do programa de auxílio emergencial, mercado de trabalho fragilizado e aceleração comprometeram as vendas
No início da primeira onda de infecções, o varejo brasileiro contabilizou queda de 17% nas vendas, na comparação entre abril e março de 2020. “Diante da adoção de novas medidas restritivas a partir de fevereiro e março de 2021, o cenário de curto prazo que se impõe ao setor, certamente, será desafiador, pelo menos até a primeira metade do ano atual”, explica o economista responsável pela análise, Fabio Bentes.