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Gestão Pública

OMS: Brasil poderá receber diversos tipos de vacinas pelo Covax

Até o momento, 190 países aderiram ao consórcio mundial de vacinas

08/02/2021 10h09

Foto: Divulgação

Vice-diretora geral da Organização Mundial da Saúde, Mariângela Simão disse que o Brasil só terá benefícios com a entrada no consórcio mundial de vacinas (Covax), pois não precisará mais de acordos bilaterais entre o governo e as farmacêuticas para a aquisição de imunizantes.

Mariângela falou sobre a formalização no Senado da entrada do Brasil no Covax, ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), para ter acesso mais amplo às vacinas contra a Covid-19 que estão sendo produzidas no mundo. A adesão, no entanto, ainda precisa da sanção do presidente Jair Bolsonaro.

"Mesmo que o Brasil já tenha dois acordos bilaterais, um deles com a Sinovac, que produz a Coronavac, e outro com a AstraZeneca, ainda assim se vê que os quantitativos que serão necessários em 2021 e 2022 são muito maiores do que qualquer capacidade de produção local e exportação dessas vacinas", explicou a especialista.

"O Covax terá as vacinas chinesas e já tem confirmado a da Johnson & Johnson, que será avaliada pela agência reguladora americana e pelos europeus no início de março, e é uma vacina de uma dose só. Ou seja, o Brasil não precisa entrar em acordo direto com a Johnson, pois vai poder receber as vacinas uma vez que estejam disponíveis no consórcio", disse. "O Brasil só tem a ganhar em entrar numa partida multilateral, são 190 países que aderiram a esse mecanismo, até o momento", completou.

Fonte: CNN Brasil