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Embora as taxas de frete spot, representadas pelos índices SCFI, FBX ou KCCI, tenham caído cerca de 40% desde janeiro, a demanda por capacidade permaneceu forte. E, apesar das entregas contínuas de novas construções, a oferta de navios continua escassa e a frota inativa de navios porta-contêineres permaneceu relativamente estável, abaixo de 1% da frota mundial, com apenas uma ligeira recuperação registrada na segunda quinzena de fevereiro. 

Em 24 de fevereiro de 2025, a Alphaliner tinha 67 navios com 232.821 TEUs comercialmente inativos. Nas últimas duas semanas, a capacidade ociosa aumentou apenas 35.479 TEUs. 

Esse aumento ocorreu em navios inativos controlados por companhias marítimas, que aumentaram sua capacidade em 46.604 TEUs. Por sua vez, os armadores não operacionais reativaram 11.125 TEUs, o que compensou em parte o aumento da capacidade ociosa. 

Considerando que a capacidade ociosa representa apenas 0,7% dos 31 milhões de TEUs da frota global — uma mudança insignificante em relação à pesquisa anterior (0,6%), o setor de transporte de contêineres ainda pode ser considerado totalmente empregado.

A frota inativa registrou movimentos irregulares em seus segmentos de tamanho: apenas o segmento de mais de 7.500 TEUs apresentou aumento (+5 unidades), enquanto os segmentos de menor tamanho diminuíram ou permaneceram estáveis. 

Da mesma forma, a capacidade de doca seca só experimentou um ligeiro aumento de pouco mais de 25.000 TEUs desde o estudo anterior da Alphaliner. Um total de 177 navios porta-contêineres, com capacidade total de 758.595 TEUs, estavam “no estaleiro” em reparo, manutenção ou modernização no final de fevereiro, em comparação com 170 unidades, com capacidade total de 731.872 TEUs, quinze dias antes.

Fonte: Mundo Marítimo