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Transporte Aquaviário

Porto de Itajaí cresce 12% no primeiro semestre de 2020

Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes também registrou crescimento - 9%

19/07/2020 14h00

Foto: Divulgação

Com crescimento de 12% na movimentação de TEUs e 10% na tonelagem, o Porto de Itajaí (berços públicos e APM Terminals), encerra o primeiro semestre de 2020 mantendo números positivos, apesar dos reflexos da pandemia da Covid-19.

Entre os meses de janeiro e junho, o porto movimentou 258.476 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e 2.859.865 toneladas, contra 230.369 TEUs e 2.666.043 toneladas no mesmo período do ano anterior.

Ainda com base para a movimentação de contêineres no período do primeiro semestre de 2020 quando foram movimentados 258.476 TEUs, contra 98 mil TEUS no mesmo período em 2016, destacando-se no período de três anos e meio (2016/2020), obteve um crescimento acentuado de 380% no porto público operado pela APM Terminals.

Os números também foram positivos para o Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes. No primeiro semestre de 2020 o Porto de Itajaí e os Terminais de Uso Privado (TUPs) registraram movimentação de 650.724 TEUs e 7.124.639 toneladas. No comparativo ao primeiro semestre de 2019, em que o Complexo movimentou 598.110 TEUs e 6.658.309 toneladas, a movimentação representa crescimento de 9% em relação aos TEUs e 7% na tonelagem.

A Portonave (Terminal Portuário de Navegantes), registrou no primeiro semestre a movimentação de 392.248 TEUs e 4.196.899 toneladas, com crescimento de 7% em cada um dos índices. No mesmo período do ano anterior o terminal movimentou 367.741 TEUs e 3.926.009 toneladas.

“Podemos ainda destacar nesse primeiro semestre, no Complexo, o crescimento de 9% na movimentação da carga de Cabotagem, em que registramos 60.624 TEUs e 511.795 toneladas. Essa movimentação é interessante porque são cargas que deixaram de ser transportadas pelas estradas e passaram para o modal marítimo”, enfatiza Heder Cassiano Moritz, diretor geral de Operações Logísticas da Superintendência do Porto de Itajaí.

Para o diretor, o principal destaque desse período foi a operacionalização da nova Bacia de Evolução: “Com a Bacia 02, nós tivemos as operações dos navios acima de 306 metros, que nos ajudou a alcançar esses índices de crescimento. Também é importante ressaltar, nesse aspecto de infraestrutura, a questão da dragagem de manutenção que tem nos dados um ganho operacional e nos permitiu registrar o maior calado de saída de um navio, com 13,2 metros”.

Os ganhos operacionais podem ser observados pela movimentação média por escala, que conforme Heder, no Porto de Itajaí, obteve um aumento de 10% em relação a 2019: “Hoje nós movimentamos em média 13.240 toneladas por escala, o ano passado movimentávamos 11.739 toneladas por escala. Isso representa um ganho para o armador e torna o nosso porto mais atrativo”, acrescenta.

Movimentação junho de 2020

O relatório de estatísticas, divulgado pela Superintendência do Porto de Itajaí, na condição de Autoridade Portuária, registra a movimentação de 111.612 TEUs, 1.187.783 toneladas e 81 embarcações no Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes.

Sendo 40.984 TEUs, 461.536 toneladas e 35 atracações, nos berços públicos e da APM Terminals; 70.628 TEUs, 715.091 toneladas e 42 embarcações na Portonave; uma escala sem movimentação de cargas na Braskarne; uma atracação com 4.959 toneladas no Teporti; 5.021 toneladas em uma embarcação na Poly Terminais; e uma escala com 1.176 toneladas na Barra do Rio.

Em relação ao sentido das cargas, a exportação representou 64% e a importação 36%.

Os principais produtos exportados foram: frango, carnes e madeira e derivados. Na importação, destacam-se: mecânicos e eletrônicos, produtos químicos e alimentos em geral.

Para o segundo semestre de 2020 a expectativa é que a movimentação continue em crescimento: “Historicamente o segundo semestre é sempre melhor em movimentação, então esperamos um bom desempenho para os próximos meses. Eu acredito que nós tenhamos uma recuperação das importações, mas também a manutenção do crescimento das exportações, principalmente relacionado as questões cambiais”, finaliza Heder.