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Logística

Porto de Paranaguá terá novo terminal para transporte de granéis

O investimento é da Cavalca Administração Portuária no valor de R$ 100 milhões

11/10/2020 08h44

Foto: Claúdio Neves - Portos do Paraná

O Porto de Paranaguá vai ampliar as movimentações pelo Corredor Oeste de Exportação, no próximo mês, com a instalação de um novo terminal no berço 201. Esteiras para o transporte de granéis vão ligar o armazém da empresa Cavalca Administração Portuária (CAP) aos carregadores de navios. O investimento privado é de R$ 100 milhões.

“A modernização feita pela Portos do Paraná, com novos shiploaders e extensão do cais, possibilitou a entrada de mais terminais exportadores. Eles se conectarão ao eixo comum público, nos moldes do Corredor de Exportação Leste”, explica o diretor de Operações da autoridade portuária, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Segundo ele, o Corredor Oeste trará maior potencial de produtividade de embarque. “O sistema em pool, usado no Paraná, nos dá maior eficiência de embarque, reforçando a posição dos portos do Paraná como grandes exportadores de granéis sólidos”, explica.

Testes

A instalação das novas esteiras já foi concluída, com testes realizados sem o produto. A empresa aguarda o processo de alfandegamento para iniciar a operação. O armazém da CAP tem capacidade estática de 55 mil toneladas e a capacidade de expedição, na correia transportadora, é de 2 mil toneladas/hora.

Estrutura

A dala, do terminal até o ponto zero, ponto de conexão com o berço 201, tem 1.275 metros. As correias que percorrem esse trajeto são totalmente fechadas, até o porto.

Dois tombadores estão disponíveis para os caminhões, com capacidade de descarga de até 350 toneladas por hora. Ambos contam com sistema de sucção de poeiras, garantindo 100% de aproveitamento da mercadoria no momento que o caminhão é tombado.  Todas as torres de elevação e de transferência também contam com sistema de despoeiramento.

De acordo com o gerente-geral do terminal, Eulisses Zagonel Machado, o projeto deve gerar 60 empregos diretos, com possibilidade de expansão. “É um projeto que está acontecendo desde 2015. Com isso, vamos atender a cadeia completa. O empreendimento é bom para a cidade, para a população, traz benefícios e geração de empregos para quem vive aqui”, destaca.