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Gestão

Rumo se prepara para investir na Malha Paulista

A companhia pretende ofertar de até 317,250 milhões de ações ordinárias

16/08/2020 16h43

Foto: Divulgação

Rumo prepara uma oferta primária de até 317,250 milhões de ações ordinárias, sendo 235 milhões referentes à oferta inicial, e até 82,250 milhões na oferta adicional, se houver demanda pelos papéis.

No fato relevante divulgado na sexta-feira (14), a companhia recorda que, pela cotação de fechamento de R$ 22,02 por ação, a operação somaria R$ 5,2 bilhões, considerando-se apenas a oferta inicial; e R$ 6,9 bilhões, com as ações adicionais. O preço de colocação, contudo, será definido por bookbuilding e será anunciado em 25 de agosto.

As ações emitidas começarão a ser negociadas na B3 em 26 de agosto, e a liquidação da operação ocorrerá no dia seguinte. O Bradesco BBI é o coordenador líder da oferta, que contará com esforços de colocação no Brasil e no exterior.

Segundo o fato relevante, os recursos captados serão utilizados, pela Rumo, para bancar projetos referentes à renovação antecipada da concessão da Malha Paulista, bem como para pré-pagamento de outorgas.

Malha Paulista

A Rumo assinou, no fim de maio, o contrato para renovação antecipada da concessão da ferrovia Malha Paulista, que liga regiões produtoras de grãos do Centro-Oeste ao Porto de Santos, após quatro anos de negociações.

O contrato da Rumo venceria em 2028 e recebeu uma renovação por mais 30 anos, informou o Ministério de Infraestrutura.

O governo arrecadará R$ 2,9 bilhões com a renovação. Os investimentos que a Rumo terá que fazer nos primeiros cinco anos da assinatura na ferrovia somam 6 bilhões de reais a serem aplicados em obras, trilhos, vagões e locomotivas.

Planos

A Rumo já havia comunicado, no fim de julho, que estudava um potencial aumento de capital e não descartava, inclusive, uma oferta de ações. Na ocasião, o conselho de administração aprovou a convocação de uma assembleia de acionistas para 11 de agosto, a fim de discutir a proposta.

Segundo a companhia, o aumento de capital é necessário para “executar diversos projetos estratégicos que foram impulsionados pela recente renovação antecipada da concessão da malha paulista”.

Fonte: Money Times