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Transporte Aéreo

Setor aéreo é impactado por tensões após medidas dos EUA

As oscilações refletem a preocupação dos investidores com uma possível desaceleração da economia global

08/04/2025 15h47

Foto: Divulgação

As ações das principais companhias aéreas e concessionárias de aeroportos que atuam no Brasil encerraram a última semana em queda. O movimento foi impulsionado por incertezas econômicas e novas tensões comerciais após medidas anunciadas pelo governo dos EUA.

Na bolsa de valores, investidores adotaram uma postura cautelosa diante do cenário global. A Azul Linhas Aéreas teve desvalorização de 7,14% no período. As ações da Latam Airlines caíram 6,5%, enquanto os papéis da Gol Linhas Aéreas recuaram 0,71%.

Entre os operadores aeroportuários, a espanhola Aena, responsável por mais de quinze aeroportos no Brasil, registrou queda de 3,4% em suas ações. A alemã Fraport, que administra os aeroportos de Fortaleza (FOR) e Porto Alegre (POA), teve desvalorização de 1,89%.

As oscilações refletem a preocupação dos investidores com uma possível desaceleração da economia global. As recentes tarifas comerciais elevam a incerteza sobre o impacto no setor aéreo, tanto no transporte de passageiros quanto de cargas.

Setor aeroespacial pressiona governo Trump contra novas tarifas

Em março, uma coalizão formada por quinze entidades do setor de aviação enviou uma carta aos secretários de Transporte e Comércio dos Estados Unidos, além do representante de Comércio, solicitando uma isenção para o setor aeroespacial nas tarifas recentemente impostas pelo governo Trump sobre importações do Canadá e do México.

No documento, as entidades alertam que a cadeia de suprimentos da aviação envolve milhares de fornecedores globais que fornecem componentes altamente regulados e que não podem ser facilmente substituídos. Elas defendem que minimizar interrupções no fornecimento é essencial para manter a competitividade da indústria aeroespacial dos EUA.

No mês anterior, Donald Trump anunciou tarifas de 25% sobre as importações de aço, alumínio e produtos derivados, impactando diversos países, incluindo o Brasil.

Fonte: Aero Magazine