26/08/2022 09h40
Foto: Divulgação
O Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval, na quarta-feira (24), à desestatização da praça mineira da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, a CBTU Minas. Com o sinal verde da Corte, o governo pretende divulgar o edital em setembro e realizar o leilão em novembro.
A venda deve concretizar a próxima privatização tocada pelo Ministério da Economia em 2022.
A privatização da CBTU Minas prevê investimentos de R$ 3,8 bilhões. O andamento do projeto está atrelado à cisão da CBTU Minas da CBTU Brasil, estatal que administra praças de trens de passageiros também em outros Estados.
Assim que o certame for realizado, quem arrematar o ativo passará a ser o novo acionista controlador do negócio em Belo Horizonte, responsável por operar as linhas 1 e 2 do metrô da cidade.
A previsão é de que haja uma modernização completa da Linha 1 – 28,1 quilômetros de extensão e 19 estações para passageiros -, hoje operante, e sua expansão até a futura estação Nova Eldorado.
A construção da Linha 2, que ligará os bairros Calafate e Barreiro – 10,5 km de expansão e 7 novas estações – também ficará a cargo do vencedor do leilão.
Dos R$ 3,8 bilhões previstos, R$ 2,8 bilhões foram provisionados com recursos da União, mais de R$ 400 milhões são provenientes do Estado de Minas, e o restante será desembolsado pelo parceiro privado.