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Depois de anunciar linhas de produção para carros elétricos de próxima geração, a Toyota agora compartilhou um plano ambicioso para aumentar sua produção de veículos elétricos, a fim de enfrentar concorrentes americanos e europeus. 

A Toyota informou aos seus principais fornecedores que, graças aos processos de produção de alta tecnologia que serão adotados nas fábricas no Japão, pretende produzir 600.000 veículos elétricos em 2025, triplicando a meta de produzir 190.000 veículos elétricos em 2024.

Enorme crescimento

A Toyota vendeu 24.000 veículos elétricos em 2022 e pretende vender 150.000 em 2023. Chegar a 600.000 em 2025 significa um aumento de 25 vezes na produção.

Nos Estados Unidos, as vendas de veículos puramente elétricos da Toyota são uma fração das da Tesla e significativamente inferiores às da Ford e da GM. Mas a empresa tem planos para recuperar o atraso: até 10 novos veículos elétricos da Toyota e da Lexus estão em andamento e poderão ser lançados até 2026.

A versão elétrica da picape Hilux, vendida internacionalmente, poderá ser comercializada na Tailândia este ano, enquanto o lançamento de novos SUVs com emissão zero nos EUA e na China está planejado para o próximo ano. A partir de 2024, inclusive, a Toyota também iniciará a produção de veículos elétricos nos EUA, para melhor atender às necessidades do segundo maior mercado do mundo em volume. Isso será feito com um SUV elétrico de 7 lugares que sairá da fábrica de Georgetown, Kentucky.

Híbridos, até plug-ins

Se em elétricos puros a Toyota ainda está atrás, nas vendas de carros híbridos a empresa ainda é forte e, mesmo no segmento de plug-in, com mais de 20.000 unidades vendidas no primeiro semestre do ano, a empresa poderia estar entre os principais fabricantes de carros com esse tipo de fonte de alimentação.

O pior desempenho, como mencionado, está acontecendo na frente de emissão zero. Nos primeiros seis meses de 2023, a montadora japonesa vendeu apenas 4.776 elétricos a bateria (Toyota bZ4X e Lexus RZ 450e) e 1.722 Mirai, um carro que adota um trem de força de célula de combustível de hidrogênio.

Fonte: Nikkei Asia