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Transporte Aquaviário

Última temporada de cruzeiros injetou R$ 5,1 bilhões no Brasil

O litoral do Nordeste brasileiro foi o destino de preferência da maioria dos cruzeiristas, representando 66,2%

01/09/2023 10h10

Foto: Divulgação 

A última temporada de cruzeiros 2022/2023 envolveu 802,7 mil turistas que ajudaram a movimentar R$ 5,1 bilhões na economia brasileira, gerando 79,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos. Os dados fazem parte do Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil – Temporada 2022/2023.

O levantamento foi produzido em parceria entre a Clia Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mostra, ainda, que cada 1 real investido no setor movimentou R$ 4 na economia nacional. O litoral do Nordeste brasileiro foi o destino de preferência da maioria dos cruzeiristas, representando 66,2%.

Cerca de 92% desejam realizar uma nova viagem de cruzeiro, e 87% querem retornar ao destino de escala. Além disso, a ampla maioria dos entrevistados (78%) desceu em, pelo menos, uma parada do roteiro.

O gasto médio por pessoa com a compra da viagem de cruzeiro foi de R$ 5.073,51 e o tempo médio da viagem foi de 4,9 dias. A média de impacto econômico gerada nas cidades de escala foi de R$ 639,37 e de R$ 813,56, nas cidades de embarque e desembarque. De acordo com o presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz, essa foi a maior temporada dos últimos 10 anos.

Os setores mais beneficiados com os gastos dos cruzeiristas e tripulantes (sem contar as armadoras) foram: alimentos e bebidas (R$ 631,4 milhões), comércio varejista - despesa com compras e presentes – (R$ 618,4 milhões), seguido por transporte durante a viagem (R$ 508,9 milhões), transporte antes e/ou após a viagem (R$ 325,3 milhões), passeios turísticos (R$ 260 milhões), e hospedagem antes ou após a viagem de cruzeiro (R$ 93,8 milhões).

Além disso, o setor gerou R$ 546,2 milhões em tributos, nas esferas federal, estadual e municipal (esse índice ficou em 213 milhões na temporada anterior).

De maneira geral, os cruzeiristas viajam acompanhados (98,9%), sendo os principais acompanhantes filhos e parentes (51,9%), cônjuge (24,7%), e amigos (19,5%). Com relação ao gênero, 60,8% são mulheres e 39,2%, homens. A maioria (61,4%) informou ser casados ou estar em união estável.