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Mix de Notas

Um pouquinho de tudo

E mais algumas curiosidades

24/02/2020 06h12

Foto: Divulgação

Favela: quarenta anos de transformações no Rio de Janeiro

A FGV Editora promove, no dia 4 de março, o lançamento do livro “Favela: quarenta anos de transformações no Rio de Janeiro”, da antropóloga Janice Perlman, uma das principais referências sobre a história das favelas cariocas há mais cinco décadas. O evento, que vai contar com a presença da autora num bate-papo com a jornalista Flávia Oliveira, o historiador Paulo Knauss e o economista Mauro Osorio, será realizado na sede do Instituto Pereira Passos – IPP, no Rio de Janeiro, a partir das 18h.

Janice Perlman é reconhecida mundialmente por ser uma das primeiras estudiosas a viver em favelas do Rio de Janeiro durante a realização de pesquisa de campo. Seus livros, artigos e entrevistas são referência para todos interessados no tema. Seu primeiro livro, publicado no Brasil como O mito da marginalidade: favelas e política no Rio de Janeiro (Editora Paz e Terra, 1977) é um ponto de referência para acadêmicos, ONGs, autoridades e agências internacionais.

A obra, publicada originalmente em inglês pela Oxford University Press, trata do processo da sociabilidade no Rio de Janeiro de 1968 a 2008 quando a questão urbana assumiu centralidade para a compreensão e resolução dos problemas da cidade. Nesse período, as simbologias morro/asfalto; centro/periferia, e a cidade partida englobando todas essas, tornaram-se uma espécie de enigma da esfinge, desafiando todos nós a decifrá-lo ou sermos devorados pelas nossas contradições urbanas.

Categorias como violência urbana, marginalidade, associativismo, trajetórias individuais e familiares são elementos que fornecem um quadro rico e complexo que se torna uma referência importante a quem quiser estudar a própria cidade do Rio de Janeiro, e não apenas as suas favelas.

Programa Mais Estudo

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia divulgou, o edital para mais 10 mil vagas do Programa Mais Estudo. O programa contemplará estudantes do 9º ano do ensino fundamental e da 1ª a 4ª séries do ensino médio para que possam dar monitoria em língua portuguesa e matemática. Os selecionados ganharão uma bolsa de R$ 200 por mês de março a maio. O investimento é de R$ 6 milhões nesta primeira etapa do programa para o ano letivo de 2020.

Para participar, além de estar regularmente matriculado, o estudante deve ter obtido média igual ou superior a oito na disciplina que pretende atuar como monitor. Além disso, as unidades escolares precisarão fazer a adesão ao programa, preenchendo um formulário disponibilizado no Portal da Educação — mesmo site para que as escolas realizem a inscrição no período de 27 de fevereiro a 4 de março de 2020.

Também caberá à escola a seleção dos estudantes, bem como mobilizar e registrar, em documento próprio, os professores e/ou articuladores que atuarão como supervisores dos estudantes monitores.

Mestrado e doutorado

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga, na próxima semana, no site da autarquia, a relação das bolsas a que terão direito os cursos de mestrado e doutorado em todo o país. Ao todo 4,5 mil bolsas devem ser redistribuídas este ano.

Não se tratam de novas bolsas, mas de bolsas existentes que serão redistribuídas de acordo com critérios estabelecidos pela Capes.

De acordo com as portarias os critérios valem até fevereiro de 2021, mas podem ser revistos após esse período. Para isso, a autarquia conta com o apoio do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação.

As regras valem para os Programa de Demanda Social (DS), Programa de Excelência Acadêmica (Proex), Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Prosuc).

Por meio deles, a Capes concede 81,4 mil bolsas a estudantes de 5,7 mil cursos de mestrado e doutorado, em todas as unidades da Federação. Atualmente, os bolsistas de mestrado recebem, por mês, R$ 1,5 mil e os de doutorado, R$ 2,2 mil.

CURIOSIDADE

O Cisne Verde

O livro The green swan (O Cisne Verde) publicado pelo Bank for International Settlements (BIS) criou o termo ‘cisne verde’ para se referir à probabilidade de uma crise financeira causada pelas mudanças climáticas. “Os cisnes verdes são eventos com potencial extremamente perturbador do ponto de vista financeiro”, disse à BBC News Mundo, Luiz Pereira da Silva, vice-diretor geral do BIS.

Outro figura de cisne já tinha sido criada. Em 2007, Nassin Nicholas Taleb publicou  “A Lógica do Cisne Negro”. O termo “cisne negro” para Taleb, diz respeito a todo e qualquer evento que não possa ser previsto, mas com grande impacto na sociedade.