05/04/2020 05h32
Foto: Divulgação
Restaurante Popular
As duas unidades do Restaurante Popular, mantidas pelo governo do Estado nos bairros da Liberdade e Comércio, em Salvador, passarão a servir almoço aos sábados e domingos. A abertura é inédita e começa neste fim de semana. O horário de funcionamento será das 10h às 14h30.
De acordo com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), responsável pela administração dos espaços, a ação deve minimizar a insegurança alimentar da população em meio à pandemia da Covid-19, o novo coronavírus.
Segundo a pasta, desde o dia 25 de março, os restaurantes estão servindo quentinhas no lugar do almoço dentro dos estabelecimentos. O objetivo é garantir a segurança e a saúde dos usuários que utilizam diariamente as duas unidades. Diariamente, as duas unidades servem cerca de 5 mil almoços.
Os usuários pagam o valor simbólico de R$ 1,00 pela refeição. Já as crianças menores de 5 anos são atendidas gratuitamente. Os restaurantes populares fornecem 4.945 refeições por dia: 2.645 na unidade Comércio e 2.300, na Liberdade.
Campanha de doação de EPIs
O alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação à falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde que estão em combate ao Covid-19 levou a SAEB a unir esforços para conseguir doações para os anestesiologistas baianos, profissionais responsáveis por procedimentos mais invasivos como intubação, ventilação e extubação de pacientes, por exemplo.
Além de proteger as equipes, os EPIs também asseguram a saúde do paciente, evitando que um médico contaminado e assintomático os contagie, e garantem a não contaminação de materiais que se esteja manipulando.
A presidente da Saeb Liana Azi explica como e quem pode ajudar. “Se você é produtor rural e tem esses EPIs em sua propriedade ou se possui indústria ou empresa que fabrique esses itens, por favor, doe para os nossos profissionais. Estamos nos organizando para recolher esse material onde for viável para os doadores e também temos um posto de recebimento montado na sede da Coopanest-BA.”
O foco da campanha são os profissionais, e não os hospitais. Aumentar a segurança é fundamental. Cada profissional de saúde que se contamina é um soldado a menos nessa batalha.
Comida ultraprocessada
A disponibilidade de alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários processados nos domicílios brasileiros perdeu espaço para a comida processada e, sobretudo, a ultraprocessada, em 15 anos.
A conclusão faz parte do módulo Avaliação Nutricional da Disponibilidade Domiciliar de Alimentos da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017/2018, divulgada pelo IBGE.
Quando se compara a evolução da aquisição de alimentos das pesquisas realizadas pelo Instituto, observa-se que em 2002/2003, os alimentos ultraprocessados subiram de 12,6% para 16% das calorias totais em 2008/2009, e agora chegaram a 18,4% na última pesquisa, um aumento de cerca de seis pontos percentuais nesse período.
Já a evolução da aquisição de alimentos in natura ou minimamente processados era de 53,3% das calorias totais na POF 2002/2003, caindo para 50,4% em 2008/2009, e chegando agora a 49,5%.
Esses dados refletem a disponibilidade domiciliar de alimentos calculada em calorias e não o consumo individual de alimentos, que ainda será divulgado pelo IBGE.
O Ministério da Saúde recomenda, no Guia Alimentar para a População Brasileira, que a alimentação no país deve ser baseada em uma grande variedade de alimentos in natura ou minimamente processados.
Gêmeos Corona e Covid
Os pais de um casal de gêmeos, nascidos em meio a pandemia do novo coronavírus, decidiram batizar os filhos de Corona (a menina) e Covid (o menino). O caso ocorreu em Raipur, na Índia. Segundo os pais, a escolha inusitada é para que os filhos se lembrem das dificuldades que superaram para nascerem. As informações são da “Press Trust of India”.
“O parto aconteceu depois de enfrentar várias dificuldades e, portanto, eu e meu marido queríamos tornar o dia memorável. De fato, o vírus é perigoso e potencialmente fatal, mas seu surto fez as pessoas concentrarem a atenção no saneamento, na higiene e incorporarem outros bons hábitos. Assim, pensamos sobre esses nomes. Quando a equipe do hospital também começou a chamar os bebês de Corona e Covid, finalmente decidimos dar seus nomes em razão da pandemia”, disse Preeti Verma, a mãe das crianças.
Segundo ela, a ambulância acionada pelo marido para levá-la ao hospital chegou a ser parada pela polícia porque os carros estão proibidos de transitar por causa do bloqueio nacional.
Os bebês nasceram no dia 27 de março e, segundo os médicos, estão saudáveis e já receberam alta. O casal confessou que ainda pode mudar de ideia e trocar o nome dos gêmeos, mas por enquanto Corona e Covid serão batizados assim.