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O governo da Venezuela anunciou que suspenderá os voos regulares da Copa Airlines e de outras seis companhias aéreas de/para o Panamá e a República Dominicana, a partir da noite de quarta-feira (31). O anúncio da proibição dos voos foi divulgado pelo Ministério dos Transportes no X.

A decisão é uma resposta aos governos dos dois países, que condenaram a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais do último domingo (28), classificadas por diversas autoridades internacionais como fraudulentas. Ele está no poder desde 2012, depois do adoecimento e posterior morte de seu antecessor, Hugo Chávez, que ficou por treze anos à frente do Poder Executivo.

A Copa Airlines mantinha um total de 25 voos semanais da Cidade do Panamá (PTY) para Caracas (CCS), Maracaibo (MAR), Valencia (VLN), Barcelona (BLA) e Barquisimeto (BRM) e era uma das únicas grandes companhias aéreas das Américas a manter ligação intracontinental com a Venezuela, que havia sido retomada em 2021.

Reeleição de Nicolás Maduro

Na segunda-feira (29), o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato (2025-2031) consecutivo, com 51,2% dos votos. O principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, obteve 44,2%, de acordo com os dados oficiais divulgados pelo CNE. A oposição venezuelana reivindica a vitória, dizendo que González Urrutia teve 70% dos votos, segundo a líder opositora María Corina Machado, proibida pelo CNE de disputar a eleição. Nações tradicionalmente alinhadas a Maduro já o felicitaram pela vitória, como Rússia, Nicarágua, Cuba, China e Irã, mas outros demonstraram grande preocupação com a transparência das eleições na Venezuela como Portugal, Espanha e Estados Unidos.